quarta-feira, 17 de junho de 2009

As estranhas histórias de um cara chamado "Metal" (parte II)

Episódio II - O baile da terceira idade

Era uma noite de inverno comum do interior sul do Rio de Janeiro, céu parcialmente aberto, aquele vento gelado que corta sua cara mais que prestobarba da BIC. Valença sempre tem suas festas universitárias, mas nada que agrade uma pessoa com ouvido decente. Metal é um cara que só aprecia o bom e velho rock 'n roll, portanto não queria corromper seus ouvidos musicais ao se meter em uma festa que só toca funk e outros gêneros sub-musicais.

Havia uma proposta interessante para a noite, o famoso [voz do boça on] "Baile da terceira idade meuuuu!" [voz do bola off]. Metal decidiu ir à tal festinha para ver se arrumava uma coroa afim de uma brincadeira de criança.

Ao chegar ao baile, Metal bate o olho em uma senhora simpática, uns trinta e poucos anos mais velha, coisa normal para um homem guerreiro. Após uma dança, um chamego, uns beijos ao som de Roberto Carlos, Metal convida sua nova amiga para ir "estacionar".

Foram até um morro afastado da cidade, e Metal disse em tom viril:
- Você vai me dar agora, ?

A coroa negou, disse que eles mal se conheciam, que precisavam sair mais vezes para rolar alguma coisa, que hoje seria só o básico. Metal insistia que aquela era a hora, e a mulher insistia em recusar. Após algum tempo o cara perde a linha e profere as palavras mais clássicas que já saíram de sua boca:

[Proibido para menores de 18 anos]
- "Ah, é? Então enfia essa buceta no cu!"

Rapidamente nosso "herói" vai embora deixando a pobre velhinha no alto de um morro deserto sem ter como ir para casa.

O que aconteceu depois? É um mistério, mas reza a lenda que a "amiga de baile" de Metal sobreviveu.

4 comentários:

Peps Tavares disse...

Algo fisiologicamente impossível, como é de conhecimento geral!

Só para constar, Metal é um anti-herói!

Marcelo Marcolino disse...

As histórias (ou seriam estórias?) desse tal de Metal dariam um ótimo filme.
Abraços!

Anne Turner disse...

kkkkkkkkkkkkkk
Esse metal deve ser show de bola!
Ele me lembra o auei de Petrópolis.. Aliás, a galera de Petrópolis aqui presente, ele já era assim ou o Hermes e Renato fizeram isso com ele?
kkkkkkkkkk

Eu juro que eu tentei imaginar como seria ela enfiar a buceta no cu... Juro!
kkkkkk

Álvaro Marcolino disse...

Anne, eu encontrei o Away uma vez em Petrópolis, mas eu devia ter mais ou menos uns dez anos. Não lembro muito bem, mas foi no terminal rodviário de Itaipava ou Correias. O cara estava falando altão com uma galera, fazendo gestos... Eu lembro de ter ficado assustado. hahahahahaha

Conheço um pessoal que já encontrou com ele no centro de Petrópolis com um aparelho de som tocando James Brown e dançando sozinho, no meio da calçada.

Fiquei sabendo também que o pessoal do Hermes e Renato conheceram ele na antiga rodoviária, que ficava perto da avenida principal, quando eles começaram a beber juntos lá e dormiram na rodô mesmo (essa história não sei se é verdade).