sábado, 28 de junho de 2008

Sagáááááz!

Eu acabei de acabar a faculdade (acabei de acabar soa tão bonito). Portanto, estou longe da escola já tem tempo.
Porém, entretanto, todavia, eu ainda pertenço à galera do fundão. É como diz minha mãe, você sai da roça, mas a roça não sai de você. Mesma coisa, uma vez sentando na última fila, sempre na última fila. É engraçado que até em ônibus eu costumo sentar lá atrás. E uma característica boa de quem senta no fundo, é uma capacidade incrível de malemolência. Vagabundear, dormir, jogar no celular, corrida de lapiseira... E as caricaturas dos professores? Quem nunca viu uma?

E querem saber, essa é uma capacidade que deveria ser adimirada em nós. Garanto que, quem senta lá atrás, tem muito mais chances de se safar na vida. Seja porque aprende a se virar sozinho pra entregar o dever de casa, ou porque a gente aprende a trabalhar em grupo. Numa criatividade tamanha, nossas soluções para os piores problemas — matar aula sem ser pego, por exemplo — evoluem cada vez mais. Agora, nós fomos sagazes em usar uma arma do inimigo contra eles mesmos. Na europa, algum velho louco, e físico, descobriu que existe uma frequência sonora, mais irritante que cunhado bêbado, que é mais audível somente para os seres humanos mais jovens. E isso tudo, para poder usar essa frequência em lojas e espantar os marotos baderneiros — um preconceito bobo, diga-se de passagem. Mas o que esses caras não pensavam era que, algum pentelhão — que provavelmente senta no fundo de alguma sala de aula em Estocolmo — ia pegar essa mesma frequência e transformá-la num toque de celular. Dessa forma, os alunos podem receber chamadas na sala de aula, sem que os professores notem. Sagaz? Claro!

E aí? Quer testar? Minha mãe não conseguiu ouvir, nem minha madrinha.
Mas eu e meu irmão, até nos irritamos.
E mesmo que não funcione pra vocês, valeu a tentativa.

Agora dá licença que eu vou ver Chaves.
Amãos!
Ass.: Dudz, aquele que não tem tempo pra pensar numa bobagem agora.