domingo, 14 de junho de 2009

As estranhas histórias de um cara chamado "Metal" (parte I)

Estava conversando com um amigo sobre algumas histórias que só acontecem em cidades de interior, e reparei que boa parte das do meu repertório se passam com uma figura famosa na cidade de Valença (RJ). A figura é conhecida como "Metal". Honestamente, não faço idéia de qual possa ser o nome verdadeiro dele, mas o fato é que o cara já virou uma lenda pela região sul do Rio de Janeiro.

Antes de iniciar a primeira história, uma das mais clássicas, vamos falar um pouco sobre a pessoa Metal. Só encontrei com ele uma vez, durante um show de rock em Barra do Piraí (RJ). Quando bati o olho já percebi que aquele ser é diferente. Ele pulava e delirava, sozinho em um raio de uns 15 metros, enquanto tocava um CD horrível. O show começou e Metal iniciou sua corrida ao redor do palco seguido de flexões no meio da muvuca. Geralmente se veste com trapos sujos de lama, apoiado em uma bengala e pode ter surtos em momentos não esperados.

Agora que vocês já tem uma idéia de quem é Metal, a primeira história lendária pode ser contada.



Episódio I: A Kriptonita


Em uma manhã, na cidade de Valença, Metal acorda se sentindo um pedaço de merda. Poderia ter sido um mal-estar normal, talvez a coxinha de pombo e o Cantina da Serra que ele consumiu no famoso Bar do Zé no dia anterior, mas aquele sentimento ruim parecia ser algo diferente. Uma fraqueza que só poderia ser causada por um minério não-natural da Terra, a Kriptonita!


Imediatamente Metal se levanta com dificuldade, pega seus objetos da época que quebrava um galho como pedreiro, e começa a quebrar a parede do quarto. Compulsivamente o ser-estranho vai quebrando sua casa inteira! Parede por parede ganha um furo até Metal ficar exausto e se jogar na privada do banheiro, local o qual o havia recebido durante o porre de ontem.
Ao sentar na privada, ele sente que aquele é o local que o deixou mais fraco, e tem certeza! "Aqui está a Kriptonita". Sem pensar duas vezes ele arranca o vaso sanitário do lugar como se possuísse a força de Clark Kent e acha uma pedrinha com lodo.
- "Carai! Achei a Kriptonita, mermão!"
O maluco saiu correndo, colocou a pedra dentro de uma caixa e foi para rua mostrar para todo mundo o objeto que o deixou debilitado.

Quanto a reação das pessoas? Não sei, mas eu iria rir demais do cidadão!

É bom lembrar que essa história, e todas as outras que contarei nessa série são VERÍDICAS

Confusão

Uma pausa do trabalho (Sim, eu trabalho aos domingos. Nem Deus trabalha aos domingos, e olha que ele era pra ser o cara mais responsa ever) para dar uma olhada nas notícias. E no Globo.com, como sempre, tem algo pra se comentar.

Eu que trabalho em jornal, sei qual é a importância das chamadas de capa. Elas são as grandes responsáveis por trazer aos olhos do público, os fatos mais importantes, dentre tantas notícias, e de quebra também são a reputação da matéria e seu tema.

Nessa matéria por exemplo, vamos dar uma olhada na chamada.

Santoro e mas gays famosos no cinema
é uma frase um tanto comprometedora, pois já de cara pela gramática e contexto, joga na cara do visitante que o ator Rodrigo Santoro se encaixa no conjunto real dos gays.







Okay. Agora vamos ao título da matéria:

Ah... Era sobre o personagem que eles estavam falando?
Pra você ver... Algumas notícias, nem mesmo os estagiários desgracentos, que elaboram as chamada, lêem.
Preconceito culpar estagiários? Então manda eles trabalherem direito.
Detalhe, isso porque eu nem sou jornalista — graças a Elvis.

Offtopic
Eu fiquei satisfeito com a presença da Anne aqui. Ela tem se mostrado cada vez mais empolgada. Agora, vamos ver em quanto tempo a gente acaba com o ânimo dela.
Quem aposta mais de 2 meses? Eu diria 1 e meio.