sexta-feira, 26 de junho de 2009

As estranhas histórias de um cara chamado "Metal" (parte III)

Episódio III - O chá

Essa não é exatamente uma única história, mas uma sequência de fatos com uma solução genial para o problema. Uma saída que só uma mente diferente de todas as outras seria capaz de elaborar. Mais uma vez nosso ícone sul-fluminense, Metal, é o responsável por estes fatos.

Como a maioria dos nascidos em Valença nos últimos tempos sabe, Metal é um dos maiores admiradores e usuários do tradicional chá de cogumelos silvestres. Porém, Metal faz uma nova descoberta, uma bebida inigualável.

Após os preparativos, Metal dá a primeira golada. Dentro de pouco tempo as coisas começam a ficar mais interessantes, tudo embaça, gira, faz piruetas, e dizem ser o He-Man em busca das esferas do dragão. Tudo normal e dentro do esperado, até que o efeito alucinógeno do chá passa e uma vontade súbita de correr surge na mente do cara. Ele não pensa duas vezes, começa a correr ao estilo de Forrest Gump.

Depois de um período de correria, Metal via-se nas proximidades de Juparanã, distrito de Valença que fica a cerca de dez quilômetros da cidade, quando o efeito da correria vai embora. Ele leva as mãos ao bolso... e nada. Levanta o polegar na estrada... e nada.

E agora Metal?
A vontade passou,
O dinheiro acabou,
A carona o rejeitou,
E agora Metal?

O jeito foi voltar caminhando de modo triste e solitário. Mas Metal é um cara persistente, inteligente e sagaz. No dia seguinte, preparou o mesmo chá, no entanto, com um plano diferente. Ele deu boas goladas na bebida, na porta de sua casa, e iniciou uma caminhada alucinante. Quando o efeito doidão se foi e a votade de maratonista apareceu, ele abriu um sorriso e correu de volta para casa.

GÊNIO!