segunda-feira, 14 de abril de 2008

Os Cachorros Ninjas de Vassouras

Hoje eu vou contar uma história triste. Uma história triste, que aconteceu em Vassouras. Uma história triste, que virou lenda urbana. Uma história triste, que aconteceu com um garoto normal. Uma história triste, que ninguém agüenta mais ouvir que é triste porque repetições só servem para apurrinhar o saco e não para ressaltar que a história é triste, pois ela não é triste. Apesar de não ter um final feliz. E é uma história verídica (é sério).


Pois bem, vou contar uma história que não é feliz que aconteceu comigo. Era uma manhã misteriosa (mentira, não era não). Eu saí de casa tranqüilamente para mais uma agradável (mentira) manhã escolar. Caminhando, ouvindo Beatles, e pensando como iria assassinar minhas aulas de física e química daquele dia.


Entrei em um beco (na verdade era um calçadão, mas beco é mais macabro e interessante), até que quando estava andando junto a um muro, escuto a voz distante gritada e agonizada por Xandoka: "Alvinho, perai!". Em um movimento agil e veloz, eu me virei para cumprimentar meu amigo, quando ouço barulhos assustadores vindos do local no qual eu deveria estar caso continuasse caminhando em direção à escola.


Me virei abruptamente para conferir que raios de barulhos eram aqueles vindos do alto de um muro de uns dois metros de altura. Eu observei a cena e pensei profundamente: "Puta que pariu! tem uma porrada de cachorros pulando o muro vééééééééééi!!!!!! Um muro de dois metros vééééééééééééééi!!! E eles iriam cair em cima de mim, porra!!!!!"



Sim! Cachorros pulando o muro para me pegar em uma tocaia! Logo refleti o que eu poderia ter feito de mal para esses pobres seres. Não cheguei a nenhuma conclusão. Lembro-me de ter desconfiado de que o acidente na obra de metrô da cidade de São Paulo foi armada por esses seres maléficos.


Fiquei uma semana completamente excluso da sociedade! Não saía de casa, não comia (mentira, eu era gordo). Foi um período medonho de minha humilde vida.


Meses depois, meu amigo Djou, sofreu um quase-ataque parecido, onde os cachorros pulam de cima de outro muro, localizado perto de sua casa.


Após isso, se passou um ano, até que os cachorros organizassem uma nova investida. Dessa vez de maneira bem organizada. Eu estava voltando para casa, em um dia escuro e frio (mentira, era no verão e tava um puta sol), ao passar ao lado de um latão de lixo aparentemente vazio, eis que salta um ser peludo, preto e branco, pulando na minha frente! Eu quase morri, mas não me machuquei!


Lhes deixo um aviso: EU COMEÇO FRASES COM PRONOME OBLÍQÜO MESMO PORRA!

Não, o aviso real é este: Como diria Bela Lagosi: Cuidado. Cuidado. Cuidado. Com o grande "cachorro" verde que vive na soleira de sua porta. Ele come criancinhas. (...) Cuidado. Cuidado.






O Lado Bom da Propaganda #1

Outro dia eu contei uma lástima que já ocorreu comigo por ser publicitário. Uma deu graças as Deus por não ter que passar por isso, os bolhas se lamentaram por ter que encarar isso no futuro.
Essa aqui vai para incentivar as pessoas a tentarem. Porque ser publicitário, definitivamente, tem seu lado bom.

E finalmente, os baderneiros de plantão serão reconhecidos por algo. Que não seja colocar taxinha na cadeira da professora, ou dar cuecão no amigo indefeso. Viva a publicidade para salvar a carreira desses fanfarrões.