sexta-feira, 27 de junho de 2008

Jogador do São Paulo

Desde que Richarlyson chegou ao São Paulo, muitos torcedores rivais começaram a fazer piadinhas homossexuais pelo jeito "estranho" do jogador. Eu era contra esse tipo de brincadeiras, pois mesmo que ele fosse gay, ninguém tinha nada a ver com isso.

Eu defendia essa opinião até agora. Já fiz piada com isso uma vez ou outra, confesso. Mas agora não teve como.



Po, o cara não colabora! Olha a foto que o cidadão tira! É praticamente impossível que não sacaneem ele agora.

A seguinte legenda segue essa foto no site globoesporte.com

"Esconde-esconde? Talvez. Relaxado, Richarlyson brinca no treinamento do São Paulo. O ala-esquerdo mostra sua disposição animal e entra na 'selva tricolor'"

Se você ainda não acredita, tenho o link.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Sao_Paulo/0,,MUL616850-9875,00-FOTO+RICHARLYSON+BRINCA+NO+TREINO.html

That's all folks!

Apelou Perdeu!

Todo mundo já ouviu um "apelou perdeu" na vida. Eu já, e muito. Talvez porque, aonde eu estudei, aprendi que é melhor acabar com qualquer discussão, antes que ela não tenha volta.
Sim, sou apelãozinho. Mas no meu colegio, quem não o era, não durava 3 horas com a mesma cueca.
Eu admito que demorei pra pegar a manha, mas depois que peguei, nunca mais larguei. Claro que é bom dar uma sacaneada antes de encerrar, mas é sempre bom apelar antes que a coisa fique preta — ou branca, depende de quão racista você é.
Lembrei disso hoje, pois vi ali no Orkut um camarada que estudou comigo. O cara falava tanta merda, discutia com qualquer um e soltava piadas sem sentido, que um dia um amigo meu resolveu argumentar contra. E acreditem, quando Abilie resolve dialogar agressivamente, não dá não... Ninguém têm paciência.

A discussão era por um lugar na sala. A gente sempre sentava no fundo, perto da janela. De repente, esse zéla apareceu lá, sem mais nem menos, e tomou o maldito lugar. Pena pra ele, pois Machadera estava sentado ali.

- Olha, não quero ser palha não... Mas eu to sentado aí já.
- E porque que eu to com a bunda na carteira e não você?
- É cara, boa... Mas olha, eu fui beber água. E você sentou ai vendo que minha mochila tá aí.
- Eu não vi mochila nenhuma, só uma bolsa de menina!
- Então, minha mochila. Da licença?
- Ah! Você tem uma bolsa de menina? Olha só, ele usa bolsa!
- Ok cara... Chega... Você que ta pedindo...
- Vai fazer o que? Vai me bater? Vai me xingar? Vai fazer o que? Hein?!

Um silêncio filho da mãe tomou conta da sala. Eu sabia que o Machado ia falar... Mas o que?

- Anda! Vai fazer o que? Seu viadinho... Franguinho!
- Cara...
- Humm!
- Sua mãe é tão gorda, que ela tem um código de área só dela.

E assim, sem mais nem menos, a discussão foi encerrada. Apelar pra mãe é jogo sujo e pode resultar num monte de variáveis inconstantes. O cara pode ficar puto (que é o mais provável) e te bater. Ou calar a boca, pois não dá nem tempo de pensar no que falar pra retrucar. Quem usa a mesma estratégia da mãe, geralmente perde por começar depois.
Por que eu escrevi isso aqui? Porque quase 10 anos depois, isso agora tem uma graça enorme. Ao menos pra mim.

Crianças, tentem isso em casa... Na dos outros, de preferência.

Apernas calorosas, de quem não te ama tanto assim.
Ass.: Dudz, o plagiário.

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P.S.: Repararam que hoje o dia foi cheio aqui no blog? Eu e Álvaro lotamos essa bodega com coisas imprestáveis. Meu irmão chama esses acontecimentos de: "um sinal do fim dos tempos." Eu chamo de babaquice.

P.P.S.: Depois do recadinho do Peps na despedida lá, eu não posso mais deixar de me despedir com uma tiradinha — soquinho no queixo — raposuda.

P.P.P.S.: P.S. significa Post Scriptum; do latim, após o escrito. Pra cada P.S. novo, você tem que adicionar um P. antes da sigla.

P.P.P.P.S.: Tipo assim.

P.P.P.P.P.S.: Se ninguém atirar em mim, eu não paro de escrever.

P.P.P.P.P.P.S.: Pou!