segunda-feira, 14 de julho de 2008

Desculpas esfarrapadas e mortes infundadas

Vi muita gente ruim e eu, como um grande admirador desse Blog, não posso deixar de me sentir triste por isso.
Os ávidos leitores deste incrível Blog não foram devidamente respeitados com postagens à altura do que merecem e do que havia sendo postado antes. Sem falar que há muito tempo nada postam aqui.
Sendo assim eu resolvi, de uma vez por todas, acabar com essa história para poder ter a honra de ser o novo Blogueiro.

Sabe, estava pensando sobre o que escrever aqui hoje e não consegui pensar em mais nada a não ser o caso do menino que foi baleado no Rio.
É impossível evitar ficar indigando com o fato de que aqueles que deveriam nos proteger, nos atacam tão vorazmente e descontraladamente desse jeito!
Pensamos: "Esses caras deviam tá chapadão... loucão... quiçá até um pouco 'jururú'!". É dificil crer nessa realidade surreal que nos acomete.
Mas para a nossa infelicidade, não foi só esse caso. Outras duas pessoas inocentes morreram por erro da PM (polícia matadora) ou da PF (polícia filhadaputa).
Mas pelo outro lado temos traficantes, bandidos, ladrões... parece até que estamos falando da própria polícia (e no fundo estamos), mas quero me referir aos verdadeiros bandidos, os das favelas, os do morro, os de Brasília, os das mansões, os mauricinhos que sempre tiveram tudo menos consideração com os outros, os individualistas, os escravisadores da África, os que matam sem pensar, os que pensam antes de matar, os que não toleram pessoas que pensam diferente, os que só querem enriquecer, não importa como, os capitalistas e até os comunistas, porque eles também eram corruptos e cruéis.

Agora eu pergunto: até aonde vai a tênue linha que separa os que matam para proteger e os que matam para um bem próprio? Até onde podemos confiar que não seremos abordados no meio da noite por pessoas que não ligam se somos honestos ou bandidos? Até onde podemos confiar que os poderes não estão corrompidos?
Cabe a nós dar um basta na hipócrita desonestidade humana... pois nada poderá trazer o menino João Roberto de volta para os pais, nem as desculpas dos policiais serão suficientes para apagar essa dor.
Até quando é certo aceitar desculpas pelo mesmo erro?
Pensem bem!

Wladmyr "Rolinho" Rodrigues