Cadê o meu bacon?

No Burger King, outro dia, com os remanescentes da faculdade. Estávamos eu, Robocop, Peruquinha e o Sr. Barriga. Provando que, todos somos um pouco Bolha.

- Você pediu o que?
- Whopper duplo com queijo extra.
- E o bacon? Pediu bacon extra?
- Não, não gosto muito de bacon.
- Como assim você não gosta de bacon? Todo mundo gosta de bacon!
- Eu também não gosto ué.
- Mas que porra é essa? Uma espécie de complô? Peruca, pelo amor dos meus filhinhos! Velho, me diz que você gosta de bacon.
- Cara... Meu filho vai se chamar bacon.
- Aiii! Isso aí Cabelera! Tem que ser assim mesmo! Ter orgulho e demonstrar que você gosta de bacon!

(breve silencio)

- Sua futura ex-esposa já sabe disso?
- Isso o que?
- Que o filho de vocês vai se chamar bacon.
- Ah. Não, ainda não sabe. Eu ainda nem sei quem é ela. Quem sabe aqui não encontro uma admiradora de bacon para compartilhar minha vida?
- E se ela quiser colocar outro nome?
- Como assim?
- Picles por exemplo.
- Eu odeio picles.
- Você não vai ser padrinho mesmo...
- Nisso você tem razão.

Vocês já perceberam que diálogos, as vezes, não precisam fazer sentido?

P.S.: Essa formatação pra identificar os personagens, eu copiei discaradamente do Daniel Araújo, em seu blog Vamos Bater Papo? Esse sim, sabe contar histórias.